Participantes

O departamento de sensoriamento remoto (RSE) do CTTC está encarregado de realizar pesquisas relacionadas à geração e análise de dados espaciais, aéreos e terrestres, e desenvolver suas aplicações científicas e técnicas. Este departamento é altamente especializado na medição e monitoramento de deformações no solo. Nos últimos anos, a RSE coordenou dois projetos europeus (Safety e U-Geohaz), baseados na utilização de dados SAR de satélite para a prevenção de riscos geológicos.

O IGME tem participado nos últimos 10 anos em projetos europeus que seguem o tema de investigação do projeto RISKCOAST, tais como: FP7: DORIS Y LAMPRE ou H2020: SEGURANÇA e U-GEOHAZ. Dentre as tarefas realizadas, destacam-se o desenvolvimento e validação de ferramentas baseadas em sensoriamento remoto e modelagem de processos geológicos que envolvem risco, como deslizamentos, quedas de rochas, subsídio de solo, erosão, etc.

No domínio dos perigos geológicos naturais, o BRGM tem centrado a sua atividade na avaliação da vulnerabilidade e gestão do risco, implementando bases de dados para a gestão do risco através da aquisição de sistemas de monitorização, apoiando assim as autoridades e atores locais. Na área dos riscos gravitacionais, o seu trabalho tem-se centrado na compreensão, avaliação e ajuda na gestão dos riscos associados a taludes e instabilidade do solo, com o objetivo de analisar os mecanismos de falha e propagação, desenvolver métodos de medição e modelação e validação destes modelos em sites piloto.

O CEREMA é o órgão público de referência para toda a cadeia de gestão de riscos que presta apoio aos serviços do Estado aos entes territoriais. As suas competências vão desde a definição do risco à resiliência dos territórios, passando pela análise da sua vulnerabilidade e apoio na gestão de crises. Opera à escala regional, mas a sua equipa de investigação sobre movimentos gravitacionais (MouvGS) e o serviço "Vulnerabilidade e gestão de crises", ambos localizados em Aix-en-Provence, e que prestam apoio a entidades locais na região francesa SUDOE. não tem todas as habilidades necessárias.

A UGR conta com dois grupos de pesquisa líderes em avaliação de risco geológico e análise da dinâmica fluvial e costeira, dois dos principais pilares em que se baseia o projeto proposto. O grupo de Análise de Relevo e Processos Ativos (ARPA) domina técnicas de ponta, como a interferometria radar-satélite ou o uso de drones para a análise de processos geológicos perigosos na costa. Os estudos do Flow Dynamics Group fornecem ferramentas de gestão que atualmente são utilizadas por entidades responsáveis ​​pela gestão costeira. Estes dois grupos têm participado em projetos internacionais do programa PNUD da ONU, iniciativas da Agência Espacial Europeia e dos programas europeus FP7 (NOVIWAM, LAMPRE), H2020 (ECOPOTENCIAL) e Interreg (BMV, DO-SMS).

A ASITEC e seus profissionais possuem 20 anos de experiência no desenvolvimento de projetos de engenharia civil, abrangendo todas as fases de desenvolvimento desde o planejamento, estudo de alternativas, projeto e definição técnica na área de hidráulica, transportes, planejamento urbano e meio ambiente. Contribuirá para o projeto, o seu conhecimento e experiência na definição e abordagem de soluções técnicas reabilitadoras que mitiguem os efeitos ambientais que as alterações climáticas produzem no território.

O IGOT-ULISBOA reúne uma equipa de investigadores que desenvolvem trabalhos teóricos e aplicados na avaliação da susceptibilidade, perigo, vulnerabilidade, risco e percepção dos riscos naturais, ambientais e tecnológicos. A investigação desenvolvida utiliza ferramentas de SIG e técnicas de modelação espacial, e as principais aplicações estão direccionadas para o ordenamento e gestão do território e planeamento de emergência.